Sharapova: «Não gosto de falar só por falar, não seria boa comentadora»

Por José Morgado - Dezembro 10, 2023
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Uma das jogadoras mais mediáticas de sempre, Maria Sharapova viveu toda a sua carreira num período em que as redes sociais se foram consolidando. Entre o primeiro de Grand Slam da russa, em 2004, e sua retirada, em 2020, muita coisa mudou e o peso da exposição mediática foi uma dessas coisas.

“Existe uma pressão externa de ter que estar nas redes de forma constante. Nunca tive ninguém para me ajudar em nada do que fiz nas redes sociais, mas definitivamente enfrentei aquela pressão de ‘Ah, se eu não postar durante uma semana, ninguém verá minha publicação quando eu fizer’. Mas então tens que permanecer fiel a quem és”, disse a vencedora de cinco títulos de Grand Slam ao podcast ‘Armchair Expert, com os atores Dax Shepard e Monica Padman.

Sharapova também respondeu o que pensa sobre os jogadores que se sentem pressionados a terem uma opinião sobre todos os assuntos. “Não é tão interessante. Isso é o que estou a descobrir, não sei se é desafiador, mas há definitivamente esse peso extra para todos quando és colocado numa posição de ter algo a dizer sem realmente ter tempo para descobrir sobre aquilo que estás a falar e o que queres transmitir”

Sharapova acha que não seria boa comentadora. “Não sou uma pessoa que fala muito, não falo só por falar. Sou mais atenciosa e observadora, e depois quando estou confiante digo o que sinto quando faço pesquisas suficientes sobre algo e tenho convicção  nos meus pensamentos. Por isso acho que não seria boa comentadora”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com