Serena, Sharapova e os 10 milhões em publicidade que as separam

Por admin - Agosto 27, 2015

Serena Williams é, sem margem para discussão, a melhor jogadora da sua geração e, para muitos, a melhor da história da modalidade, mas quando o tema deixa de ser os títulos e os recordes alcançados dentro do court e passa a ser os triunfos além-ténis, nomeadamente ao nível dos ganhos monetários, há outra outro nome que surge bem lá no topo: Maria Sharapova.

O estatuto de ‘a mais endinheirada das desportistas’ (29,9 milhões de dólares auferidos no último ano) foi recentemente renovado pela Forbes, que confirmou a russa de 28 anos como a atleta que mais recebe em publicidade, com 23 milhões de dólares arrecadados no último ano, seguida da número um mundial, ostentando “apenas” 13 milhões de dólares.

Dez milhões de diferença que não passam despercebidos à mais laureada das jogadoras, tendo deixado claro a razão por que Sharapova é a uma verdadeira máquina de fazer dinheiro e a menina bonita das marcas, confirme revelou à The New York Times Magazine:


Se eles querem comercializar alguém que é branco e loiro, é opção deles


“Tenho muitos patrocinadores que estão muito contentes por trabalhar comigo. Não posso chegar aqui e dizer que devia estar mais acima na lista porque ganhei mais. Estou contente por ela, porque trabalhou muito também. Chega para todos. Temos de estar gratos, e temos também ser otimistas para que a próxima pessoa no topo da lista possa ser negra. Talvez não estivesse destinado a ser eu. Talvez esteja destinado a que a próxima pessoa seja incrível e eu tenha apenas aberto a porta. Zina Garrison, Althea Gibson, Arthur Ashe e Venus abriram muitas portas para mim. Eu estou apenas a abrir a porta para a próxima pessoa”.

A disparidade registada entre as duas jogadoras mais mediáticas do circuito feminino não é caso raro, de todo. Basta deitarmos o olho ao circuito vizinho para percebemos que Roger Federer amealhou 58 milhões de dólares em publicidade no último ano, ao passo que Novak Djokovic, o melhor jogador do mundo da atualidade, não foi além dos 31 milhões.