Sascha Bajin: «A Pliskova vai acabar 2021 como número 1 do Mundo»

Por José Morgado - Dezembro 8, 2020

Sascha Bajin, antigo treinador/parceiro de treinos de Serena Williams, Naomi Osaka, Caroline Wozniacki, Kristina Mladenovic e, mais recentemente, Dayana Yastremska, deu esta segunda-feira uma entrevista muito interessante ao ‘Tennis.Net’, onde falou dos desafios que enfrenta ao treinar Karolina Pliskova, a sua nova jogadora, e ainda lembrou todos os desafios que já enfrentou.

PLISKOVA, O SEU NOVO DESAFIO

“Ela foi número um do Mundo e ganhou todos os torneios do circuito excepto os Grand Slams. Por isso é evidente que na minha opinião tem um bloqueio mental que teremos de resolver. Gosto de iniciar um projeto em que o objetivo é claro. E o dela é: ganhar um Grand Slam. Acredito que vamos conseguir”.

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RELAÇÃO COM YASTREMSA NÃO ACABOU BEM

“Tínhamos ideias diferentes sobre o futuro da carreira dela e do ténis dela. Ela achava que deveria melhorar determinados aspetos para melhorar o seu ranking e resultados. Eu discordava e achava que tínhamos de trabalhar outras coisas.  Estivemos seis meses sem trabalhar juntos por causa do coronavírus e não me sinto responsável pelos resultados que ela diz que não foram bons”.

NAOMI OSAKA, COM QUEM CONQUISTOU DOIS GRAND SLAMS

“Quando comecei a trabalhar com ela, ela tinha medo de tudo. É incrível a evolução que ela teve, não apenas dentro do campo mas especialmente no capítulo mental”.

SERENA WILLIAMS, COM QUEM TRABALHOU MUITOS ANOS

“Está cada vez mais difícil para ela ganhar o 24.º Grand Slam, mas enquanto ela consegui pegar na raqueta… não podemos descartar”.

REDES SOCIAIS

“As redes sociais são tóxicas e dizem-se muitas mentiras. Dizem que troco de jogadoras muitas vezes e que devo ser difícil de aturar. São muitas mentiras juntas”.

QUEM SERÁ O TOP 3 MASCULINO NO FINAL DE 2021?

“Djokovic em primeiro e depois o Thiem e o Medvedev”.

E O FEMININO…

“Só me interessa o número 1, que será a Karolina Pliskova. Acredito que posso ajudá-la”.

 

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt