This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Sampras: «É preciso coração, mente e talento para ser número um durante muitos anos. O Nadal e o Federer têm isso»
Não são todos os dias que vemos Pete Sampras a falar em público. O antigo tenista norte-americano, uma das maiores lendas da modalidade, falou ao site oficial do ATP onde abordou algumas das suas principais experiências e pensamentos na altura em que competia ao mais alto nível.
O ex número um mundial começou por referir as suas grandes ambições. “O objetivo para mim sempre foi ganhar Wimbledon, para ser mencionado na mesma frase que o Laver e Rosewall, mas ser número um foi incrível. Manter-me como número um foi a parte mais difícil. Necessitas de coração, mente e talento para ser líder durante anos. Isso é algo que tiveram os grandes de todos os tempos como o Federer e o Nadal”, afirmou.
Sampras explicou ainda aquilo que sentiu quando chegou ao topo do ténis. “Não senti o impacto de ser número um no imediato. Apenas senti quando cheguei a Wimbledon e existia a expectativa de que podia ganhar um título muito importante. Foi em Londres que percebi que tinha a mente, vontade e coração para ser número um”, admitiu.
O vencedor de 14 títulos do Grand Slam considerou igualmente que a carreira pode ter durado menos… graças à liderança do ranking. “A única vez que trabalhei no duro para ser número um foi em 1998. Perdi e recuperei a liderança várias vezes. Joguei mais na Europa para quebrar a marca do Jimmy Connors de cinco anos seguidos a terminar como primeiro. Quando saí do topo no final de 2000 não estava triste”, confessou.
“Não tinha nada a provar e estava bem a ser número dois ou número três. Custou-me muita energia, vontade e impulso para manter o ranking e para ganhar muitos encontros. Quem sabe ser número um durante tanto tempo tenha diminuído a duração da minha carreira”, concluiu Sampras.
- Categorias:
- Sem categoria