Safina: «Ser número 1 mundial não é divertido, muito pelo contrário»

Por José Morgado - Maio 29, 2020
Dinara-Safina

Dinara Safina, antiga número um mundial, vencedora de 12 títulos WTA e vice-campeã olímpica em Pequim’2008, foi uma das melhores tenistas dos últimos anos a nunca ter conseguido ganhar um Grand Slam, tendo perdido as três finais que disputou (Roland Garros 2008 e 2009 e Australian Open 2009). Retirada ainda muito jovem devido a uma grave lesão nas costas, a moscovita, irmã do também ex-líder mundial Marat Safin, desabafou sobre os momentos difíceis da sua carreira em entrevista ao ‘Guardian’.

“Quando comecei a jogar achava que os meus sonhos eram ser profissional, ser famosa, ser a melhor do Mundo. Mas depois, quando alcanças isso e percebes que afinal não és feliz na mesma, colocas tudo em causa”, confessou a russa, que atualmente ainda só tem 33 anos.

A russa confessa a desilusão que sentiu quando percebeu que não era divertido ser a melhor jogadora do Mundo. “Achei que ia ser bom, divertido, que ia desfrutar. Mas não. Foi exatamente ao contrário. Toda a gente queria derrotar-me. Senti-me péssima. Todos os meus sonhos caíram por terra rapidamente”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt