Sabalenka olha em frente: «Depois das derrotas duras virão outras boas vitórias»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Janeiro 26, 2025

À terceira foi de vez para Aryna Sabalenka, mas não por bons motivos. A bielorrussa caiu na final do Australian Open, ao não resistir diante de Madison Keys, adversária que mereceu todo o seu respeito na hora de analisar o que se passou.

“Ela foi muito agressiva e estava tudo a sair-lhe bem. Eu tentei só devolver a bola. Não pude jogar o meu ténis agressivo e não me senti bem com o serviço. A resposta também não foi boa. Depois no segundo set recuperei o ritmo e, a partir daí, diria que o ténis real do encontro começou. Se a Madison jogar consistente, não há muito que se possa fazer. Sei como defrontá-la, mas neste encontro não pude fazer o que era precisava”, começou por adiantar.

Sabalenka falou ainda da raiva que exteriorizou logo após o encontro. “Houve um pouco de frustração porque estava muito perto de alcançar algo incrível. Quando lutas e parece que nada vai como queres… Precisava de deixar para trás essas emoções negativas para poder estar no discurso final e não ser desrespeitosa. Estava a tentar deixar aquilo e ser uma boa pessoa. Está tudo bem, sou uma das pessoas que depois das duras derrotas sabe que há outras boas vitórias. Vou continuar a trabalhar e espero jogar melhor da próxima vez que estiver nesta situação”, reconheceu.

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Por fim, garantiu que sai de cabeça erguida… mas sem vitórias morais. “Quando chegas à final, é o troféu ou nada. Ninguém se lembra do finalista, ninguém o coloca junto do vencedor. Agora quero títulos, mas obviamente tenho de estar orgulhosa de mim mesma por estar na final, três finais seguidas. É algo incrível. Espero que no próximo ano volte como uma jogadora melhor e possa levantar a taça uma vez mais”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt