Ruud relativiza final de Madrid: «Se não ganhar vou continuar a ser a mesma pessoa»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Maio 3, 2025

Casper Ruud tem uma nova oportunidade de conquistar um grande título. Já com 12 troféus no seu palmarés — 11 de categoria 250 e um 500 –, o norueguês vai disputar a terceira final num Masters 1000, isto depois de ter perdido também três finais de Grand Slam e uma nas ATP Finals. Jack Draper será o adversário neste domingo, mas o escandinavo garante estar tranquilo.

“Há situações curiosas no mundo do ténis porque no ano passado cheguei à final de Monte-Carlo depois de meses a jogar um grande ténis e agora estou na final sem ter jogado bem há muito tempo. Seria irónico ser campeão neste contexto. Não sei, não mudei grande coisa esta semana em relação aos últimos meses, talvez tenha sido só sorte. Darei tudo o que tenho para ganhar, mas se não o fizer vou continuar a ser a mesma pessoa, a vida continua”, atirou.

Ruud abordou ainda as queixas físicas que sentiu logo no início do encontro. “Senti uma dor na zona das costelas, que é muito sensível. Espero que não seja nada de grave, acho que não é porque no fim do encontro o meu fisioterapeuta esticou-me as costas e foi um alívio. Acho que os analgésicos fizeram efeito à medida que o encontro avançou e acabei a sentir-me melhor do que no início. Tenho a sensação de que não é nada para me preocupar”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt