Ruud: «O meu ténis não é o poderoso ou bonito, mas quando és sólido coisas boas acontecem»

Por José Morgado - Dezembro 18, 2022

ABU DHABI. EMIRADOS ÁRABES UNIDOS. Casper Ruud terminou este domingo a edição de 2022 dos Mubadala World  Tennis Championships, ao derrotar Carlos Alcaraz no encontro de atribuição do terceiro lugar, e no final do encontro mostrou-se naturalmente contente com a vitória numa altura da temporada em que está a tentar não perder o ritmo depois de um 2022 fantástico. A pré-temporada de 2023… fica para depois.

QUASE SEM FÉRIAS

“Estou contente com a vitória. As pessoas perguntam-me quando é que afinal de contas vou parar, mas a ideia é que o Australian Open seja uma espécie de continuação de 2022. Depois do Australian Open vou fazer uma pausa mais longa e aí sim farei a minha pré-temporada.”

MODELO A SEGUIR

“O meu ténis não é o mais poderoso, vistoso ou bonito, mas a ideia que tenho é manter ao máximo a consistência, a estabilidade e quando assim é as coisas boas acontecem. Um dos meus modelos de carreira é o Roberto Bautista Agut, que me mostrou o caminho precisamente através dessa estabilidade. Nem sempre podemos almejar ser todos como o Rafa, Novak ou Roger.”

EXPECTATIVAS PARA 2023 SÃO AGORA DIFERENTES

“Acredito que vai correr tudo bem. Se acabar número um serei a pessoa mais feliz do Mundo, se for número três quase igual. Se estiver no top 8 ou 10 ficarei igualmente contente. É claro que se sair do top 10 as coisas mudam um pouco.”

FINAL DO MUNDIAL

“Disse que espero que ganhe a Argentina por causa de Messi. Tenho uma camisola da Argentina com o número 10. Se a Argentina ganhar talvez consiga utilizá-la. Acho que o Messi merece ganhar um título mundial.”

Ruud derrota Alcaraz pela primeira vez e fica no 3.º posto em Abu Dhabi

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com