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Ruud: «Não sou fã de Masters com duas semanas. ATP está a ir para um lado e nós para o outro»

Casper Ruud é conhecido por não ter “papas na língua” na hora de opinar acerca dos mais diversos temas presentes na agenda do circuito mundial, apresentando sempre bastante eloquência e honestidade no seu discurso.
Desta feita, o tenista norueguês de 26 anos foi questionado, enquanto se encontra a disputar o ATP 250 de Estocolmo, sobre a duração dos torneios de categoria Masters 1000, que têm tomado uma direção quase unilateral nos últimos anos, ao passarem de 7 para 12 dias. Atualmente, só 2 das 9 provas que figuram no calendário é que se jogam a uma semana, sendo que isso se verifica em Monte-Carlo e em Paris, e isto é algo que tem levantado muito o debate entre os atletas…
Ruud confessou: “Pessoalmente, não sou muito fã do facto de quase todos os torneios Masters 1000 terem sido estendidos. Isso significa ficar longe de casa por mais tempo. Sei que, em teoria, esse formato deve impulsionar o nosso desporto, gerar mais receita para os eventos, atrair mais fãs e aumentar o prize-money para todos os tenistas. Entendo essa visão. Mas já vivi vitórias e derrotas no início, e posso dizer que esses torneios parecem mais longos do que o necessário”.
“Os Masters 1000 de Monte Carlo e Paris são exemplos perfeitos de como esses eventos de uma semana podem ser interessantes. Como adepto, gosto muito mais desses eventos, com encontros desafiantes desde o início, do que os de duas semanas. Mas sinto que o ATP está a ir para um lado e os tenistas para o outro.“, adiantou ainda, mostrando-se claramente adepto do formato de prova que está a perder cada vez mais fulgor entre esta série de torneios do principal escalão.
O antigo top 3 mundial e finalista de Majors elaborou ainda uma importante reflexão sobre as desvantagens que podem estar associadas aos jogadores que participam nas provas Masters 1000 realizadas a duas semanas: “Se perderes na primeira ronda de Indian Wells, jogas em Miami duas semanas depois, o que significa muitas despesas, já que a hospedagem e a alimentação não são pagas fora dos torneios, e temos que cobrir os salários das equipas nas semanas em que não estiver a competir e precisar de ficar nos Estados Unidos. É claro que, no final do ano, recebemos uma compensação financeira com vários bónus, mas para se qualificar para eles, precisas de ter jogado um certo número de torneios”.
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