Ruud lamenta falta de sorte nos adversários das três finais que jogou em Grand Slams

Ainda não foi desta que Casper Ruud conseguiu vencer um torneio do Grand Slam. O tenista norueguês chegou à sua terceira final da carreira num Major mas acabou por ceder para Novak Djokovic, que fez história na modalidade.

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Foi mais um duro golpe para o número quatro mundial que, ainda assim, mantém a esperança em levantar um título do Grand Slam no futuro.

TERCEIRA DERROTA EM TRÊS FINAIS DE SLAM. O QUE APRENDEU?

Creio que aprende que, por vezes, é bom sentir pressão. Ao vir para aqui fui muito honesto sobre como me sentia em relação a defender a final, o que está em jogo, se perdes cedo perdes mais de mil pontos no teu ranking. Aprendi que à melhor de cinco sets em terra batida tentarei ser um jogador difícil de vencer. Só vou tentar estar aí e jogar cada ponto da maneira correta. Também aprendi que o ano passado não foi uma coincidência e espero ter mais experiências agradáveis aqui em Roland Garros.

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AZAR NOS ADVERSÁRIOS DAS TRÊS FINAIS?

Qualquer que seja o jogador numa final de Grand Slam será um bom jogador mas os três jogadores que apanhei foram o Rafa à procura do 22 Major naquele momento, depois o Carlos que estava incrível em Nova Iorque e aqui com o Novak à procura do 23. Joguei contra tenistas muito duros. Já tivemos outros jogadores na final, também nos últimos anos, que talvez teriam sido mais jogáveis ou possíveis de vencer porque estes rapazes sabem o que fazer. Mas não posso simplesmente sentar-me e colocar desculpas, vamos ver o que acontece no futuro.

IMPORTÂNCIA PARA O FUTURO

Creio que esta foi a final mais importante a que cheguei porque a primeira vez foi boa mas aqui demonstrei que o que aconteceu no ano passado não foi um acaso. Provavelmente vou ganhar algum respeito aos olhos dos meus adversários. Ganhar um Grand Slam era o meu grande sonho, estive perto, por isso, vou continuar a trabalhar para tentar conseguir algum dia.