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Rune faz ‘mea culpa’: «No último ano e meio não trabalhei o que devia»
Depois de conquistar o Masters 1000 de Paris em 2022 com uma caminhada brutal e de chegar a ser número quatro do ranking ATP, Holger Rune viveu tempos difíceis desde a reta final de 2023. Agora como número 12 do Mundo, o jovem dinamarquês quer voltar a voar e admite que está a dar tudo nesse sentido.
“Os últimos anos foram desafiantes e bons de várias maneiras. Tudo aconteceu muito rápido com esse título em Paris, que foi bonito mas também stressante em muitos momentos, especialmente quando comecei a jogar mal no fim de 2023. Agora estou de volta ao caminho certo. Não meto o foco no passado mas no que está a acontecer agora e no que vem aí. É o que posso controlar. Por um lado, houve muita pressão depois de ganhar um torneio e ao Djokovic na final mas, por outro, posso dizer que é incrível que as pessoas confiem no meu ténis e tenham grandes expectativas no que posso fazer. Prefiro pensar que acreditam em mim e aceito o desafio. É o meu sonho e estamos a vivê-lo juntos”, confessou.
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Questionado sobre se se vê a vencer um Grand Slam, Rune analisa de outra forma. “Não sinto pressão quando estou a jogar. Não acho que tenha de ganhar este ou aquele encontro por causa das expectativas. Sou muito competitivo e há que aprender quando és jovem. Há que descobrir como reagir depois de cada momento e treinar duro depois desses triunfos. Sempre confiei em mim, mas no último ano e meio não trabalhei o que devia. Agora estou a fazê-lo e espero que as recompensas cheguem. Sem os aspetos tenísticos, físicos e mentais em que estou a trabalhar, o salto não vai acontecer. Todos podem dizer que querem ganhar um Grand Slam, mas há que trabalhar para isso e é isso que estou a fazer”, destacou.
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