Rui Machado: «O João fez um bom encontro. A eliminatória está em aberto»

Por José Morgado - Fevereiro 1, 2019
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Rui Machado garantiu esta sexta-feira que continua a acreditar no apuramento para as Davis Cup Finals, apesar das duas derrotas em singulares frente ao Cazaquistão, no National Tennis Center, em Astana.

Não era o resultado que esperávamos no Cazaquistão, numa casa difícil, onde eles têm um histórico muito favorável. Mas todos os encontros são importantes e o de pares, na Taça Davis, é sempre fundamental. Estamos focados para ganhar em pares e, isso acontecendo, a eliminatória fica completamente em aberto. O 2-0 agora parece pesado, mas com 2-1 já será completamente diferente”, afirmou o selecionador nacional, em declarações à agência Lusa.

Apesar de reconhecer ter ficado surpreendido com o balanço de dois pontos favorável ao Cazaquistão, o capitão português considera que Alexander Bublik se superou e não deu muitas oportunidades a João Sousa (39.º ATP) para assinar outro resultado. “O João, apesar da derrota, fez um bom encontro. Defrontou um adversário que jogou e serviu muito bem, de forma excecional, e isso fez com que, num momento menos bom e em que baixou momentaneamente o nível, pesasse muito. Qualquer selecionador e português deve ficar orgulhoso da maneira como o João se entregou a este encontro. Não foi possível a vitória, mas a eliminatória ainda está em aberto”, garantiu, sublinhando que “o sonho do Grupo Mundial ainda continua vivo”.

Já em relação ao segundo encontro de singulares, Machado disse acreditar que o teórico favoritismo de Mikhail Kukushkin, número 55 do ‘ranking’ ATP, provou-se em ‘court’, embora Pedro Sousa (101.º ATP) “tenha tido alguma limitação física no segundo ‘set'”. “O Pedro não conseguiu encontrar o melhor registo para fazer frente ao Kukushkin, que fez um excelente encontro. Quase não errou em nenhuma bola e taticamente jogou de forma irrepreensível. É um excelente jogador em piso rápido e era favorito. Estou orgulhoso da nossa equipa”, concluiu.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt