Roland Garros 2025: cinco cabeças-de-série masculinos com encontros mais perigosos

Por Pedro Gonçalo Pinto - Maio 22, 2025
hurkacz monte carlo
Tennis – Rolex Monte Carlo 2024 – Atp –

Desengane-se quem pensa que a primeira ronda de um torneio do Grand Slam é um simples passeio. Nada disso. Que o digam estes cinco cabeças-de-série masculinos que se preparam para embates exigentes logo na eliminatória inaugural de Roland Garros 2025.

CABEÇAS-DE-SÉRIE EM RISCO EM ROLAND GARROS

Carlos Alcaraz [2]: Se é provável o campeão em título ser eliminado por Kei Nishikori? De todo. Mas o japonês continua a ser um tremendo talento e, se o corpo permitir, pode deixar Alcaraz desconfortável em muitos momentos, além de ser conhecido por ser um poço de forças em quintos sets. Um duelo muito divertido se Nishikori estiver saudável.

Holger Rune [10]: É um facto que Roberto Bautista Agut começou a temporada muito mal, mas ultimamente está a mostrar um ténis muito mais próximo daquele que lhe conhecemos. Toda a experiência que tem poderá gerar problemas ao dinamarquês, que está melhor, sim… Mas sem certezas absolutas quanto a ter voltado a ser o Rune de ‘antigamente’.

Stefanos Tsitsipas [20]: O grego não anda a ter sorte nenhuma e este sorteio voltou a ser terrível. Começar diante de Tomás Etcheverry, quarto-finalista de Roland Garros em 2023 e semi-finalista esta semana em Hamburgo, é do pior que podia acontecer a um cabeça-de-série. E aconteceu a Tsitsipas.

Felix Auger-Aliassime [29]: O canadiano já tem dois títulos e três finais este ano, mas continua numa crise de confiança, por estranho que pareça. Arrancar a caminhada em Paris diante de Matteo Arnaldi será um duro teste, que até poderá libertá-lo para outros voos. O problema é resistir ao desafio.

Hubert Hurkacz [30]: Todos os cabeças-de-série queriam evitar o prodígio João Fonseca, um tenista ainda muito jovem mas muito perigoso, como Andrey Rublev sentiu na pele no Australian Open. O polaco até parece de volta ao bom nível em terra batida, mas terá um teste ultra exigente.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt