Raonic: «É provavelmente o maior desgosto que já senti em court»

Milos Raonic não teve a sorte do seu lado durante a meia-final desta sexta-feira, que o colocou frente-a-frente com Andy Murray, e despediu-se do Open da Austrália destroçado, por não ter tido oportunidade de disputar a fase final do encontro nas condições físicas ideais.

“É provavelmente o maior desgosto que já senti em court”, admitiu o canadiano na sua última passagem pela sala de imprensa de Melbourne Park, adiantando que os problemas na coxa direita, ainda que ligeiros, começaram em Brisbane, há cerca de duas semanas.

Apesar da “mágoa” e da “desilusão” por sair sem ter a possibilidade de lutar pela sua primeira final do Grand Slam como gostaria, o número 14 da classificação prefere olhar para o lado positivo do incidente. “Não me vou deixar ir abaixo. Não foi assim que fui educado e não sou esse tipo de pessoa. Ultrapassar os desafios e os momentos difíceis tornam-me melhor e mais forte”, escreveu Raonic no Facebook.

“Não é o fim, nem por sombras. Sou melhor do que isso e vou superar os desafios que o meu corpo me coloca. Trabalhei demasiado e comprometi-me em todos os momentos com o ténis, com as minhas ambições e objetivos, para não fazer isso. Vou crescer e aprender com isto. Vou continuar a tentar e a lutar por conseguir melhor. Pode não ser hoje ou amanhã, mas vou fazer de tudo para que seja em algum momento”.

Esta é a primeira vez este ano que o jogador de 25 anos lida com a derrota, já que se sagrou campeão em Brisbane, há duas semanas. “Apesar de tudo, foi um mês de janeiro muito especial. Dei mostras de ter melhorado o meu ténis. Joguei um grande ténis e conquistei muitas vitórias. Senti-me muito bem e vou continuar a tentar fazer o mesmo”, prometeu Raonic.

Esta é a segunda vez que o canadiano atinge o top 4 de um torneio do Grand Slam, depois de Wimbledon, em 2014.