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Tão perto e ao mesmo tempo tão longe, Milos Raonic
Um final inglório para um bom espetáculo: assim se pode descrever o encontro que colocou hoje frente-e-frente Andy Murray e Milos Raonic, terminando apenas numa quinta partida. O canadiano começou melhor e durante um set e meio foi o dono da Rod Laver Arena, mas acabou por acusar a pressão e sucumbir a uma lesão na coxa direita, permitindo que o britânico seguisse em frente pelos parciais de 4-6, 7-5, 6-7(4), 6-4 e 6-2 ao cabo de 4h08.
Com Novak Djokovic a aproveitar um dia de descanso a mais e até mesmo a passear durante a segunda meia-final masculina, Milos Raonic entrava em court para lutar pelo acesso à sua primeira final do Grand Slam e pode dizer-se que entrou com o pé direito, conseguindo o break em branco no jogo inaugural, precioso para a conquista do set.
Com a pressão de seguir as pisadas do irmão, que marca presença na final de pares masculinos, Andy Murray tentava impor o ritmo com o seu próprio jogo e comandar os pontos, mas Raonic permanecia sólido e com o objetivo traçado. O canadiano esteve até perto de uma vantagem de dois sets a zero, mas um ténis de qualidade por parte do número dois do mundo na reta final do set igualou o marcador.
É com esta maravilha que termina o segundo set! Tudo igual na Rod Laver Arena. #AusOpenpic.twitter.com/vHsDN6T1y5
— Bola Amarela (@Bola_Amarela) 29 janeiro 2016
Raonic, número 14 da hierarquia mundial, passou todo o terceiro parcial sem enfrentar qualquer ponto de break e passou novamente a vantagem para o seu lado. Mas as dores na coxa direita apareceram na pior altura e obrigaram até o canadiano a abandonar o court para ser assistido, marcando aquele que terá sido o ponto de viragem no encontro.
A partir daí, Murray teve o trabalho mais facilitado e, em situação de pressão, demonstrou um pouco do ténis que o tinha levado anteriormente a oito finais do Grand Slam, para desespero do seu adversário, que nas últimas duas partidas cometeu um total de 33 erros diretos (de um total de 78) e acabou por partir uma raquete em frustração.
RIP, raquete. #AusOpen pic.twitter.com/DP85Z527Aw
— Bola Amarela (@Bola_Amarela) 29 janeiro 2016
As estatísticas finais dizem que o canadiano disparou um total de 25 ases e venceu 77% dos pontos com o primeiro serviço, mas os 78 erros não forçados e o baixo aproveitamento nas segundas bolas acabaram por ser dados crassos no desaire. Murray arremessou 38 winners para 28 faltas não provocadas.
A quinta partida esteve mesmo em vias de terminar com um “pneu” mas Raonic entrou no marcador a tempo de o evitar. Murray carimbou desta forma o passaporte rumo à quinta final do Open da Austrália, onde vai defrontar Novak Djokovic pela quarta vez… em busca do primeiro troféu. O sérvio venceu seis dos sete encontros que ambos disputaram em 2015 e lidera o confronto direto por claros 21-9.
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