Raducanu volta à base: «É bom ter pessoas que conheço antes de ter ficado famosa»
Emma Raducanu impressionou na Billie Jean King Cup ao somar duas vitórias contra França, uma delas a decisiva, e manteve o embalo desde já em Estugarda, onde avançou para a segunda ronda depois de bater Angelique Kerber. A britânica confessa que se está a sentir muito bem em terra batida e destacou a importância de ter voltado a trabalhar com Nick Cavaday, um treinador da sua infância.
ADAPTAÇÃO À TERRA BATIDA
Desde muito pequena sempre adorei movimentar-me nesta superfície. Adoro deslizar e sinto que sou bastante boa a fazer isso com ambas as pernas. Conforme esteja em melhor forma e a minha técnica vá sendo mais limpa, serei capaz de aguentar os pontos mais longos e gerar mais da linha de fundo. Sinto que estou a desenvolver mais versatilidade no meu jogo e posso adaptar-me. Essa é uma grande fortaleza porque se num encontro houver coisas que não funcionam segundo o plano inicial, há que mudar algo.
CHEIA DE CONFIANÇA
Tenho estado a treinar muito bem este ano. Provavelmente comecei a treinar mesmo este ano porque em dezembro estive a meter-me em forma depois das operações. O meu serviço agora é uma arma e no último fim-de-semana joguei um grande ténis. Voltar a jogar em dias seguidos é um bom desafio para o meu corpo, mas mentalmente estou num bom lugar e a ficar com muita confiança dos meus treinos. Sinto que posso apoiar-me mais nisso agora porque estou a fazer o trabalho, enquanto no ano passado foi mais difícil.
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DE NOVO COM O TREINADOR DA INFÂNCIA
Sinto-me muito confortável a trabalhar com o Nick Cavaday. Conheço-o desde criança, é alguém em que posso confiar, é muito importante para mim. Simplesmente é bom ter pessoas que conheço antes de ter ficado famosa, alguém que me conheceu antes de tudo. Sabes que as suas intenções são boas e não chegam depois da vitória. Sabe muito bem como funciono.