Raducanu: «Ganhei o US Open mas depois do que passei as vitórias significam muito mais»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 22, 2025

Emma Raducanu precisou de sofrer, mas encontrou maneira de derrotar uma top 10 em piso rápido pela primeira vez na carreira para se apurar para a terceira ronda do Miami Open. Parece estranho, já que falamos de uma campeã de Grand Slam, mas é mesmo verdade. E a britânica, que levou a melhor diante de Emma Navarro, não esconde que o que está a viver é muito especial.

“Não foram dois meses fáceis. Aconteceram muitas coisas dentro e fora do court. O meu objetivo é chegar a um ponto em que me sinto mais estável com quem está à minha volta. Esta semana tenho gente incrível que me conhece há muito tempo. Sinto-me segura e feliz e com vontade de lutar por eles também. É uma sensação agradável. Foi muito emotivo e extraiu muito de mim. Estas vitórias dão-me combustível extra”, afirmou.

Por outro lado, falou sobre o estilo de Navarro e quão especial é esta vitória. “Acho que nos parecemos na forma de jogar. Movimenta-se muito bem, é muito agressiva. Mas somos ambas boas atletas, diria. Tive de encontrar maneira de lutar e sobreviver, sobretudo quando estava a perder no terceiro set. Foram muitas emoções quando ganhei, sim. Sei que ganhei o US Open mas depois do que passei as vitórias significam muito mais”, festejou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt