Raducanu define prioridades para esta época e a sua definição de sucesso

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 18, 2024

Emma Raducanu está de volta ao nível que lhe conhecemos esta temporada. A britânica ‘apagou’ 2023 para ser submetida a várias intervenções cirúrgicas e agora começou quase do zero. A jovem campeã do US Open de 2021 explica o que tem aprendido e revela que a definição de sucesso tem mudado muito.

SIGNIFICADO DE SUCESSO

O conceito mudou para mim, a longo prazo significa manter-me saudável. Tento fazer tudo o que é possível para treinar de forma inteligente e manter-me livre de lesões. Tive a experiência de como o tempo passa quando não posso treinar durante muito tempo. Não é uma situação divertida. O êxito significa que faço tudo o possível para estar na posição de treinar e manter-me saudável.

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MANTER-SE POSITIVA

É um desafio mas estou a encontrar o meu caminho e a aprender novas lições. Aprendo a lidar com certas situações, a reagir perante elas. Tenho de aprender com o mundo a ver, com a aprendizagem a surgir depois dos resultados. Para a maioria dos jovens, em primeiro lugar vem a aprendizagem e depois o resultado, mas no meu caso foi ao contrário com o título no US Open. No fim vês tudo como uma benção porque a maioria dos tenistas têm de lutar financeiramente no início das suas carreiras, mas devido a esse título não tive esse problema. Com a minha curta idade tenho tantas experiências de vida como algumas pessoas de 40 anos, pelo que estou agradecida e feliz.

OBJETIVOS A PARTIR DE AGORA

Redefini os meus objetivos para este ano várias vezes, acho que os meus objetivos mudam bastante. A minha prioridade é desenvolver o meu jogo, o que significa que provavelmente não vou disputar demasiados torneios este ano. Não quero recuperar o tempo perdido em 2023 só a jogar torneios, trata-se de construir uma base concreta e importante para estar num bom estado físico e mental nos próximos anos.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt