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Quantas raquetes gasta Roger Federer por ano?
No ténis, é sabido, não é no poupar que vai o ganho. Evitam-se fazer grandes contas – não necessariamente monetárias – e encaram-se os gastos como investimentos. Sejam as longas horas passadas no court, no ginásio, o tempo passado na sala de fisioterapia e nas deslocações entre torneios.
Quando se trata de trabalhar para a vitória, vale tudo, nomeadamente trocar de raquete quando ela está ainda em perfeitas condições. Roger Federer, que cortou no número de torneios disputados nos últimos anos, continua a usar praticamente o mesmo número de raquetes por ano. “Sessenta ou setenta raquetes”, revelou o suíço de 37 anos ao MyTennis. “Época de relva, de terra batida, no passado, talvez no próximo ano (risos)… E raquetes diferentes para as superfícies rápidas. Portanto, são 12 [raquetes] vezes cinco [épocas diferentes]”.
Um número que diminuiu relativamente ao início da sua carreira, quando o recordista de títulos do Grand Slam lhes dava um tipo de tratamento menos amistoso ao seu instrumento de trabalho. “Sim, atualmente já não as destruo”, admitiu. “Mudo de raquete porque tem de ser. Porquê? Porque as cordas ficam gastas. Quanto mais se usa a raquete, mais fraca ela fica. As cordas ficam muito flexíveis”.
Por isso, Federer deixa a dica. “É importante comprar uma raquete nova de vez em quando. Há muita gente que joga com uma raquete que comprou há oito anos, ou mais. Mas é importante comprar uma nova. Nós, jogadores, não arriscamos. Um encontro pode fazer a diferença na temporada toda. Tentamos que não falhe nada. Com uma boa parceira como a Wilson, que me apoia, tenho muita sorte”.
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