Qual a parte mais difícil da reforma? Federer faz revelação

Por José Morgado - Outubro 12, 2023

Em entrevista à revista ‘GQ’ norte-americana, o suíço Roger Federer falou sobre as dificuldades e o lado bom da reforma. Federer sente falta dos colegas, mas aprecia a companhia da família. O helvético de 42 anos revelou aquilo que é mais difícil. “Primeiro é preciso habituar-me ao novo dia a dia, pois afinal de contas tudo está diferente e o foco da minha vida profissional mudou. Mas, de repente, adoro ter muito tempo para outras coisas boas da vida”, assumiu o dono de 20 títulos de Grand Slam.

“O que sinto mais falta é dos amigos que via sempre todas as semanas enquanto jogava ténis, era como se fosse os meus colegas de escola. Isso era ótimo! Aogra é mais difícil encontrá-los, mas passo mais tempo com a minha família. A parte mais difícil de encerrar uma carreira são, na verdade, as semanas e meses anteriores à tomada de decisão, quando pensas sobre como e onde comunicar essa decisão da melhor forma”, assegurou.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt