Pouille e a hipótese de defrontar Alcaraz ou Medvedev: «Vou dar 10.000 por cento!»
Lucas Pouille, antigo top 10 e agora número 670 do Mundo, atravessou um autêntico deserto em que sofreu com uma depressão e muitos outros problemas. O francês esteve perto de desistir do ténis, mas voltou e viveu a melhor semana desde o regresso. É que Pouille ultrapassou o qualifying de Roland Garros, sempre à boleia de um público que o ajudou a elevar-se.
“Chegar ao quadro principal de Roland Garros significa tudo. É o porquê de ter pegado na raquete no fim do ano. Também me consola a ideia de que ainda tenho muito para dar neste desporto. Apurar-me para um Grand Slam tem um bom significado em termos de nível de jogo, é muito difícil. Estou muito orgulhoso de mim próprio. É muito feliz para mim e para todas as pessoas que me ajudaram nestes meses. Ganhar perante a minha família, amigos e toda esta gente é uma libertação. As emoções soltaram-se e foram muito fortes. Há muito tempo que não sentia isto”, sustentou.
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Pouille foi ainda questionado sobre a possibilidade de calhar contra Carlos Alcaraz ou Daniil Medvedev, dois dos adversários que lhe podem cair em sorte — ou azar — quando os qualifiers forem colocados no quadro principal.
“Se os pudesse evitar também era bom! São os melhores do Mundo e não me parece que eu esteja por cima, embora tenha jogado muito bem. Ainda me faltam alguns escalões para chegar a esse nível, mas se os enfrentar não vou dar 200%, vou dar 10.000% para tentar fazer o melhor possível com um público que sei que me vai apoiar. Mas gostava de ter um adversário contra o qual possa jogar no Court 14. Contra eles será no Chatrier ou num court grande, onde o único que vão fazer será correr, devolvem tudo e será um inferno”, comentou.