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Potapova repreendida pelo WTA por usar uma camisola do Spartak Moscovo
Anastasia Potapova, uma das principais figuras do ténis feminino russo na atualidade, surpreendeu durante esta semana ao aparecer num dos seus encontros do WTA 1000 de Indian Wells com uma camisola do Spartak Moscovo, equipa russa que apoia desde pequena, vestida. A russa considerou não haver problema com esse gesto, mesmo numa altura em que todos os símbolos, bandeiras e ligações à Rússia estão banidos dos circuitos profissionais de ténis, mas tal situação gerou muito desconforto nos bastidores do circuito, com a líder mundial Iga Swiatek, uma das jogadoras que tem sido mais vocal no apoio à Ucrânia, a atacar a passividade do WTA perante estas situações.
“Mesmo que a jogadora em questão seja fã de determinada equipa, é preciso ter a noção dos tempos em que vivemos e que não é correto demonstrar esse apoio nesta altura”, disparou a polaca de 21 anos, cujas palavras parecem ter tido efeito.
É que o WTA repreendeu esta quarta-feira a tenista russa, indicando-lhe que usar uma tshirt do Spartak Moscovo no recinto de um torneio “não deve voltar a acontecer”, pelo facto de não ser uma atitude “correta e apropriada” tendo em contas as circunstâncias delicadas que vivemos.
As instituições de ténis têm mantido uma postura equilibrada em todo este processo. O WTA retirou desde cedo a bandeira e identificação do país a russos e bielorrussos, mas também retirou os pontos do torneio de Wimbledon quando este decidiu, unilateralmente, impedir a participação de tenistas destes países no Grand Slam inglês.
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