Por que razão é tão difícil a um homem responder ao lento serviço de Errani? Ruud explica
Casper Ruud e Iga Swiatek não conseguiram conquistar o título de pares mistos do US Open 2025, caindo no super tiebreak da final frente à dupla italiana Sara Errani e Andrea Vavassori. Apesar do equilíbrio no encontro, o norueguês reconheceu que houve um fator determinante: o serviço da veterana Errani.
“Foi simplesmente impossível”, assumiu Ruud após a derrota. “Eles encaixam muito bem porque o Andrea move-se muito bem na rede. Nós, jogadores de singulares, não pensamos em cruzar quando alguém serve a 110 km/h. Parece que temos medo de subir. Não estamos habituados a esse tipo de ritmo no serviço adversário. O mais frustrante é quando sentimos que fizemos uma boa resposta e, de repente, ele já lá está para finalizar com um volley.”
O norueguês sublinhou que a combinação da experiência de Errani com a agilidade de Vavassori foi decisiva: “Ela serve de uma forma diferente, e ele movimenta-se incrivelmente bem. Jogam juntos em todos os Grand Slams, conhecem-se muito bem e isso notou-se. Foi divertido, mas também frustrante falhar respostas de direita que não devíamos. Há que dar crédito ao Andrea pela velocidade e pela forma como se move na rede.”
Apesar da derrota, Ruud e Swiatek elogiaram o novo formato do torneio e a oportunidade de jogar perante um Arthur Ashe repleto. Contudo, ficou a clara sensação de que o serviço “imprevisível” de Errani e a química da dupla italiana foram o ponto decisivo na final.
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