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Piqué abandona a Davis: Kosmos e ITF quebram acordo para 2023
É uma notícia de enorme importância para o futuro do ténis mundial: a Kosmos, empresa de Gerard Piqué que comprou (e reformulou por completo) a Taça Davis em 2018, decidiu saltar fora da organização da prova, depois de não ter chegado a acordo com a Federação Internacional de Ténis no que diz respeito aos valores da segunda ‘tranche’ inicialmente acordada entre as partes.
O plano de negócio era a 25 anos e a Kosmos teria de pagar 40 milhões de euros a cada cinco temporadas, mas a empresa de Piqué terá tentado renogociar esse valor e, ao ser-lhe recusado, virou costas ao projeto. O Board da ITF aprovou esta quinta-feira a saída da Kosmos do projeto e confirmou igualmente que a ITF vai organizar sozinha toda a edição da prova em 2023, já a começar pela fase de qualificação, que se disputa no primeiro fim-de-semana de fevereiro e com Portugal em ação.
Recorde-se que Piqué e a Kosmos entraram no projeto com o objetivo de dar uma dimensão maior ao evento e atrair mais jogadores de topo para uma competição centenária, mas tal propósito falhou quase em toda a linha, com os jogadores a não aderirem ao evento e o público, em muitos momentos, também não.
Esta não é, no entanto, a despedida da Kosmos do ténis, já que a empresa está ligada neste momento ao agenciamento de jogadores — casos de Borna Coric, Elina Svitolina e Andrey Rublev.
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