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Pegula explica a chave para recuperar a boa forma no US Open

Jessica Pegula chegou ao US Open num mau momento de forma e carregada de dúvidas mas a verdade é que já está nas meias-finais, a jogar a muito bom nível.
A norte-americana vai agora defrontar Aryna Sabalenka, naquela que será uma reedição da final do ano passado mas, para a número três do mundo, o mais importante é ter recuperado a boa forma, tal como demonstrou frente a Barbora Krejcikova.
FELIZ COM EXIBIÇÃO
Voltei a jogar um encontro muito sólido. Acho que comecei muito bem e consegui manter o nível. Além disso, senti que hoje não a deixei sentir-se demasiado confortável. Comecei a jogar de forma bastante agressiva, a fazê-la correr bastante e também a pressioná-la no serviço. Felizmente, consegui manter essa estratégia durante todo o encontro.
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS EM NOVA IORQUE
Não preciso de tantos encontros como pensava. Acho que ter jogos e ganhar essa confiança ajuda sempre, mas ao mesmo tempo isso não significa que se vá traduzir em chegar longe num Grand Slam. Acho que tive um quadro bastante favorável até hoje. Na verdade, não tive de jogar contra ninguém que me tivesse incomodado muito, por isso acho que isso me ajudou. Mas, ao mesmo tempo, fui capaz de encarar esses encontros e fazer bem o meu trabalho. O que também me deu muita confiança foi ter jogado contra boas jogadoras e, ainda assim, ter conseguido vitórias convincentes sobre elas.
WIMBLEDON PESOU A NÍVEL MENTAL
Wimbledon não correu nada bem. Fiquei um pouco frustrada depois de Wimbledon porque, obviamente, ganhei em Bad Homburg e estava a jogar muito bem, e depois, claro, vês a Iga ganhar Wimbledon. Sentia que estava a jogar bom ténis, mas isso não se refletiu de todo na primeira ronda. Joguei contra alguém que estava a jogar muito, muito bem e isso é horrível. Então tive de recomeçar do zero. Passei algumas semanas em casa, mas acho que nas primeiras semanas estive a pensar demasiado em certas coisas que sentia que tinha de melhorar em hard court, em vez de voltar ao que sei que me permite ganhar muitos encontros.
TUDO MUDOU APÓS CINCINNATI
Senti que, quando chegámos depois de Cincinnati, o nosso objetivo era simplesmente voltar ao caminho das vitórias e simplificar as coisas. Aconteceu muita coisa desde Wimbledon. Houve muitos altos e baixos, muitos treinos interessantes, sinceramente, até à semana anterior a este torneio. Por isso o objetivo era simplificar as coisas e voltar a jogar o meu jogo, e acho que conseguimos. Estou muito contente por ter superado o desafio.
NUNCA DESISTIU
Suponho que até surpreendi a mim mesma. No fim de contas, volto sempre ao facto de ter muita confiança em mim própria e acho que vou sempre apoiar-me em mim mesma e resolver as coisas no final, em vez de entrar numa espiral e deixar que as coisas se compliquem demasiado. Dou-me sempre conta a tempo. Isso é o que tenho conseguido fazer nos últimos quatro ou cinco anos, sendo uma jogadora de topo. Sinto que posso sempre voltar a esse ponto: no final consigo resolver as coisas, e isso dá-me sempre força nos momentos mais difíceis do ano.
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