Pegula antecipa final da BJK Cup: «Itália é um rival duríssimo»

Por José Morgado - Setembro 20, 2025
pegula-townsenddd

Os Estados Unidos vão discutir este domingo a conquista da Billie Jean King Cup 2025, depois de garantirem a passagem à final ao derrotarem a Grã-Bretanha. A líder da equipa, Jessica Pegula, foi a grande protagonista ao selar a eliminatória frente a Katie Boulter, num triunfo que confirmou a candidatura norte-americana ao título e abriu caminho para um duelo de enorme cartaz diante da campeã em título, a Itália de Jasmine Paolini.

Pegula reconheceu que chegar a este patamar é motivo de orgulho, sobretudo numa formação em que várias jogadoras se estrearam neste formato de fase final. “Estou muito feliz. Queria evitar que a série fosse decidida em pares, depois do que aconteceu contra o Cazaquistão. Queria mostrar porque sou a número um da equipa e fechar a eliminatória”, destacou em conferência de imprensa.

A número sete mundial admitiu ainda algumas dificuldades iniciais contra Boulter, mas garantiu que soube encontrar soluções: “No primeiro set senti-me lenta, mal posicionada, mas consegui melhorar ao serviço e na resposta. No terceiro set joguei muito melhor e consegui impor o meu ténis.”

Sobre a final frente à Itália, Pegula foi clara: “É um rival duríssimo, defendem o título e competem de forma incrível. Tenho 5-0 no confronto direto com a Paolini, mas sei que não é a mesma jogadora de há uns anos. Agora é top-10 e uma das melhores do mundo. Vai ser muito difícil, mas é por estes desafios que competimos.”

Os Estados Unidos, liderados por Pegula e Emma Navarro, procuram agora destronar a Itália e conquistar um título que escapou em 2023. A campeã em título chega motivada por uma semana de superação, enquanto as norte-americanas acreditam que a profundidade da sua equipa pode fazer a diferença na grande decisão de Shenzhen.

Leia também:

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com