Pegula admite que chegou tarde à ribalta mas não deixa de sonhar
Jessica Pegula é um nome a ter muito em conta hoje em dia no ténis mundial, ou não estivéssemos a falar da número quatro do ranking WTA. No entanto, a norte-americana demorou um pouco mais a afirmar-se entre as melhores, sendo que tem vivido meses de enorme consistência agora aos 28 anos, algo que a própria relativiza, embora admita.
PONTO DE VIRAGEM
Sem nenhuma dúvida foi o Australian Open de há três anos, quando cheguei aos quartos-de-final. Depois disso, vim aqui a Doha e também cheguei aos ‘quartos’ ou ‘meias’. Essa sequência ajudou-me realmente. Diria que sou um pouco tardia, mas hoje em dia vemos tenistas a jogar até mais tarde nas suas carreiras. O jogo de cada um cresce a ritmos diferentes.
COMPETIR APÓS A PANDEMIA
No ano da Covid não há muitos adeptos ou pessoas no geral nas bancadas. Mas eu pensei que estava num bom momento de forma, então decidi que tinha de sair e competir. Talvez para outras raparigas não tenha sido tão fácil pela ausência de adeptos e pais regras. Mentalmente foi esgotante. Decidi que não me ia queixar, mas que ia usar isso em minha vantagem tanto quanto pudesse.
ESTILO DE JOGO
Comecei a jogar quando tinha cinco ou seis anos e a ir a treinos aos sete. Tive grandes treinadores que me ensinaram boas técnicas. Acho que tenho boa mão quanto à coordenação e aos timings. Não sou como a Iga ou a Coco a deslizar no court, mas a minha coordenação olhos-mão é bastante boa. Jogo duro e profundo, que é algo que incomodas muitas raparigas. É a minha maneira natural de jogar.