Pedro Sousa sobre a ‘Grand’ estreia: «Foi incrível. Adorei e espero repetir mais vezes»

Por Susana Costa - Janeiro 14, 2019

Foi um encontro “bastante positivo”, o que Pedro Sousa protagonizou com um dos jovens jogadores do momento, Alex de Minaur, na sua estreia em provas do Gran Slam. O número dois nacional sai do Open da Austrália com uma derrota em três partidas, mas com a sensação de ter vivido “uma experiência incrível”.

“Para primeira vez e num estádio destes, senti-me muito bem”, começou por revelar o português de 30 anos. “Acho que fiz um bom encontro. No global, servi bem. O que me faltou foi estar bem na resposta, que é um capítulo em que costumo estar bem. Acho que pequei muito nesse aspeto, hoje. Foi o que fez a diferença. Causei poucos estragos a responder ao serviço, e ele esteve sempre muito confortável. Penso que foi esse o aspeto mais decisivo do encontro. Tirando isso, acho que foi um encontro bastante positivo”, analisou.

Pela frente, Pedro Sousa teve um jogador que vem também de uma importante estreia na sua carreira: conquistou o seu primeiro título ATP, em Sydney, no passado sábado. “É um jovem cheio de talento, é top 30, mas é uma questão de tempo até estar no top 10, top 15. Acho que pode chegar longe, é um excelente jogador, tem várias armas, e de certeza que vai ter uma bonita carreira pela frente”, elogiou.

Sobre a sua estreia, o segundo melhor português da atualidade admite ter sido “uma experiência incrível”. “Estrear-me num Grand Slam, ainda por cima diante do número um australiano, que tem bastante carisma e num court como o Margaret [Court Arena], foi uma experiência incrível. “Adorei, e espero poder voltar a repeti-la mais vezes”, concluiu.

Pedro Sousa concentra-se, agora, na Taça Davis, que se joga no primeiro fim-de-semana de fevereiro, no Cazaquistão.

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.