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Pedro Sousa deixa futuro em aberto: «Não sei, vamos ver. É uma decisão que tenho de tomar»
Pedro Sousa, um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos, desistiu esta quinta-feira nos oitavos-de-final do Maia Open, no encontro diante de Nuno Borges, e no final admitiu as muitas dificuldades que tem sentido nos últimos meses, não negando que este pode ter sido o último torneio da sua carreira. Caído para fora do top 500, Sousa não poderá utilizar mais o seu ranking protegido e, a partir de agora, só poderá jogar Challengers com recurso a convites.
LESÃO NA VIRILHA
“Estou com um toque na virilha já há um mês. Fiz uma micro-rotura em Espanha e tem estado ‘vai não vai’. Já melhorou, já piorou e hoje senti outra vez. Na primeira ronda já senti, hoje já acordei pior do que ontem e tinha estado dois dias de cama antes do torneio. Houve um ponto em que senti logo um ‘toque’ e não fazia sentido arriscar mais.”
PROBLEMA NÃO É NOVO E É… MAIS UM
“A lesão já sabia o que era, mas estou desiludido porque não tem sido fácil. É mais uma lesão. Quando joguei consegui exibir-se sempre a um bom nível, mas as lesões têm aparecido. É a vida. Durante o verão senti que estava talvez a jogar o melhor ténis da minha carreira, mas desde o verão tenho tido muitas lesões. Quando jogo, jogo bem, mas são muitos problemas.”
E AGORA, A SUA CARREIRA?
“E agora… não sei. Vamos ver. É uma decisão que vou ter de tomar. Há mais pessoas envolvidas agora nesta decisão. É minha, mas há pessoas que têm de ser consultadas. Está tudo em aberto, não sei sinceramente o que vou fazer. Vou tomar uma decisão depois da próxima semana. Não quero sentir pressão nesse sentido.”
PLANOS PARA O FUTURO?
“Eu quando acabar esta parte da minha vida quero também aproveitar os meus filhos e a minha família. Ainda não sei bem o que vou fazer a seguir. É uma decisão que não pode ser tomada à pressa.”
Nuno Borges avança para os ‘quartos’ do Maia Open à custa da desistência de Pedro Sousa
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