Pedro confirma lesão e não deve jogar pares nem Challenger de Braga

Por Susana Costa - Abril 29, 2019

Mentalizado de que “são coisas que acontecem”, Pedro Sousa não conseguiu, ainda assim, esconder o desalento no momento de confirmar aos jornalistas presentes no Millennium Estoril Open que o pé torcido no arranque do encontro com o australiano Reilly Opelka se revelou mais grave do que poderia parecer a quem assistia ao embate da bancado no Estádio Millennium.

“Torci o mesmo pé [esquerdo] que já tinha torcido com alguma gravidade este ano, estou com algumas dores. Em Barcelona fui ao ‘charco’ duas vezes e, aqui, no 1-0, acabei por torcer o pé quase parado, depois de bater a bola, disse o lisboeta de 30 anos, após a derrota para o jogador norte-americano de dois metros e onze.

Sem que tenha sido ainda visto pelo fisioterapeuta, Pedro Sousa avançou que dificilmente conseguirá entrar em court na jornada de amanhã, para o compromisso de pares, ao lado de Gastão Elias, agendado para o final da tarde.

“Acho que não vou conseguir jogar pares. Vou agora ao fisioterapeuta, mas penso que não. Mesmo Braga, acho difícil”, frisou Pedro Sousa, inscrito no Challenger nortenho, que se realiza na semana a seguir ao Millennium Estoril Open.

Se fosse outro tipo de jogador, não tinha conseguido acabar o encontro, deu para mascarar um bocadinho durante o encontro, admitiu o segundo melhor jogador português, que se despede do quadro de singulares do torneio ATP 250 na primeira ronda.

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.