Paul explica como a lesão no tornozelo ajudou a alcançar o melhor resultado da carreira em terra
Tommy Paul está a ser um dos grandes destaques do ATP 1000 de Roma e prova disso é o facto de se ter estreado nas meias-finais de um torneio desta categoria em terra batida.
Paul não mete os pés na terra e segue para as ‘meias’ em Roma
Um resultado brilhante mas que surge, talvez, numa altura em que não se esperava, tendo em conta a lesão no tornozelo que o norte-americano contraiu no Masters 1000 de Miami e que o fez regressar apenas em Madrid – perdeu na terceira ronda.
Mas certo é que Paul utilizou esse momento negativo para o transformar em algo positivo, tal como explicou em conferência de imprensa.
IMPORTÂNCIA DA LESÃO NO TORNOZELO
A minha lesão no tornozelo em Miami foi bastante infeliz, aconteceu quando pensava que estava a jogar o meu melhor ténis. Mas na realidade funcionou bem porque tive muito tempo para me preparar para terra, foi como começar do zero. A cada dia fui fazendo um pouco mais e estava a sentir-me muito cómodo em terra batida. Por outro lado, a minha equipa tenteou que não jogasse nada mais até à terra batida para ter mais treino. Este ano vi-me obrigado a fazer isso, estou contenta que tenha acontecido.
GOSTA MAIS DE TERRA?
No meu caso trata-se simplesmente de ter mais experiência em terra. Fiz muitas temporadas aqui e tive bons treinos antes de vir para aqui. Provavelmente sinto-me mais cómodo que nunca e, de resto, cresci a jogar em terra. Era tudo o que jogava, mesmo antes de jogar hard courts. Na terra verde, não a boa (risos). Estou a desfrutar do meu tempo.
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