Paolini está pronta para o US Open: «Quero fazer um bom torneio»

Por José Morgado - Agosto 20, 2025

Jasmine Paolini reencontrou-se com o seu melhor ténis na digressão norte-americana de hard courts. Depois de um mês e meio complicado, marcado por maus resultados e pelo fim da colaboração com Marc López, a italiana atingiu a final do WTA 1000 de Cincinnati, onde acabou por perder, pela sexta vez consecutiva, diante de Iga Swiatek (7-5, 6-4). Ainda assim, saiu de Ohio com confiança renovada e a sensação de ter dado um passo em frente.

“Foram duas semanas muito positivas depois de um mês e meio muito difícil. Estou contente com o nível que atingi neste torneio. Poderia ter servido melhor, mas foi um torneio positivo para mim”, destacou em conferência de imprensa, sublinhando que o serviço acabou por ser decisivo na final. “É complicado jogar tantos segundos serviços contra ela. Preciso de melhorar esse aspeto, porque os primeiros golpes nestes courts são demasiado importantes”.

Apesar da derrota, Paolini sentiu-se próxima de Swiatek como nunca antes: “Tentei ser agressiva sempre que tive a bola certa. É a única forma de lhe ganhar pontos: atacar, mover, antecipar. Nos ‘rallies’ senti-me bem, mas o serviço fez a diferença”.

A italiana também fez questão de agradecer ao público norte-americano: “É incrível jogar aqui. Já gostava deste torneio, mas este ano ainda mais. O público é muito caloroso e apoia sempre o ténis, independentemente de quem esteja em campo”.

Sobre a decisão de desistir da variante de pares mistos do US Open, Paolini explicou: “Foi duro jogar singulares e pares todas as semanas. Precisava de descansar para estar pronta física e mentalmente para Nova Iorque. Gostava de jogar com o Musetti, mas o corpo fala mais alto”.

Atual oitava cabeça de série do US Open, Paolini recusa dar demasiada importância ao estatuto: “Se for oitava ou nona, não faz grande diferença. O meu objetivo é focar-me no meu jogo e tentar fazer um bom torneio”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com