Em grande, Paire admite que trabalhou a parte psicológica mas confessa: «Sou o primeiro a ficar surpreendido»

Por Nuno Chaves - Junho 1, 2019
Tennis – French Open – Roland Garros, Paris, France – May 29, 2019. France’s Benoit Paire celebrates winning his second round match against France’s Pierre-Hugues Herbert. REUTERS/Christian Hartmann – UP1EF5T1HFOYQ

Benoit Paire é um dos tenistas do momento nesta edição de 2019 em Roland Garros. O jogador francês, vem de um título em Lyon e já está nos oitavos de final do Grand Slam parisiense.

Paire, conhecido pelo seu forte temperamento, admitiu que na pré-temporada mudou alguns aspetos. “Trabalhei muito psicologicamente. Investi na parte psicológica durante o inverno. Joguei muito futebol e também treinei. O Stan (Wawrinka) veio ver-me há uns tempos e ele disse que era um monstro fisicamente”, confessou.

Ainda assim, Paire não concorda e explicou porquê. “Isso não é verdade mas a questão é que quantos mais jogos eu faço, melhor me sinto. Se eu perder numa primeira ronda e tiver de jogar novamente na próxima semana, perco algum do meu ímpeto e depois não consigo jogar da melhor forma”, garantiu.

O gaulês, que defronta agora Kei Nishikori, quer manter o bom momento (está numa sequência de oito vitórias consecutivas). “Estou com dinâmicas positivas e sinto-me bem. Sou o primeiro a ficar surpreendido porque, honestamente, não posso dizer que tenha trabalhado no duro, mas sinto-me bem. Sinto-me em forma. Quero surfar esta onda. É a primeira vez que estou na quarta ronda mas, até ao momento, posso dizer que me sinto muito bem”, concluiu.

 

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.