Osaka: «No fim da vida espero ser conhecida por algo mais do que uma jogadora de ténis»
Naomi Osaka recuperou o sorriso e voltou a ser feliz dentro de court. A japonesa, antiga número um do Mundo, passou por momentos muito complicados, mas agora está cada vez mais perto do nível a que habituou todos. Por agora, está nas meias-finais do WTA 1000 de Miami, onde vai defrontar Belinda Bencic, mas a verdade é que, sempre igual a si própria, garantiu que a vida é muito do mais do que o ténis.
“No fim da minha vida espero ser conhecida por algo mais do que uma jogadora de ténis. Se estou sempre a publicar coisas de ténis vou ser só uma miúda do ténis a publicar coisas de ténis. Tenho alguma estética no Instagram e gosto de publicar roupas geniais e assim. O mundo do ténis é tão pequeno que todos olham para o que publicas e comentam, então também meto outro tipo de vídeos”, apontou.
Sobre o ténis propriamente dito, Osaka sente-se cada vez melhor. “Estou a treinar duro há muito tempo, desde que terminou a Austrália. Em Indian Wells cheguei com vontade de estar muito bem, mas não conseguiu. O Wim disse-me para ficar tranquila porque estava a jogar bem. É difícil ouvir alguém dizer isso se não estou a conseguir os resultados, mas fiquei contente. Ao não ter um bom ranking, agora posso jogar os encontros de que preciso. Sou o tipo de pessoa que melhora com mais encontros em cima”, apontou.
Naomi falou ainda de uma vertente mais tática que agora leva para os encontros. “Quando era mais nova odiava a estratégia, só jogava por instinto. Hoje em dia ainda há dias assim para horror do Wim! Quando tinha 15 anos descobri que podia bater o serviço com muita força!”, rematou.