Sobre a questão de Novak Djokovic, Osaka não se quis atravessar mas garantiu que sabe o que é estar na posição do sérvio. “É uma situação de lamentar. É um grande jogador e é um pouco triste que algumas pessoas o vão recordar desta forma. Também não nos cabe a nós, jogadores, decidir. O Governo é que sabe. Sei o que é estar na sua situação, num lugar em que perguntam constantemente sobre ti, vês os comentários de outros jogadores… Não é ótimo, de facto. Apenas tentas manter-te positivo”, referiu.
Osaka: «Este Grand Slam vai ser diferente. Trouxe um diário, velas e incenso»
Depois de um 2021 em que esteve no centro das atenções pelo que se passou fora do court, Naomi Osaka espera que o Australian Open seja o virar de página. Até porque a japonesa, atual número 14 do ranking WTA, defende o título que conquistou em Melbourne Park na época passada, pelo que traz esse peso nos ombros para o primeiro Grand Slam que irá disputar de cabeça limpa desde o que se passou em Roland Garros.
“A forma de encarar este Grand Slam é diferente. Trouxe um diário comigo para escrever como me sinto a cada dia. Fui a uma loja comprar velas e incenso para criar uma rotina na minha habitação, já que sei que vou estar lá um bom tempo. Além de desfrutar com a minha equipa, sei que há muitas jogadoras que gostavam de estar na minha posição porque estar no quadro de um Grand Slam é um objetivo. Simplesmente vou dia a dia”, confessou.
Ora, Naomi Osaka pode defrontar Ashleigh Barty logo nos oitavos-de-final, sendo que a líder do ranking WTA merece todos os elogios da japonesa. “Para mim é a número um ideal. É super consistente. Vi todos os sacrifícios que fez no ano passado, sem poder viajar para a Austrália, sei que deve ter sido realmente duro. Só pude treinar com ela uma vez, em Roland Garros, e não foi a minha melhor altura. Mas é alguém incrível”, considerou.