Osaka ao ataque: «Quem me disse para deixar a ‘política’ fora do desporto motivou-me para ser campeã»

Por José Morgado - Setembro 16, 2020
Osaka

Naomi Osaka, campeã da edição de 2020 do US Open, viveu uma quinzena intensa em Nova Iorque, tanto dentro como fora de campo. A japonesa de 22 anos foi uma voz ativa na luta contra a violência policial e discriminação racial nos Estados Unidos, apesar de ter sido muito criticada por uma facção dos seus seguidores, que defendia que Osaka deveria concentrar-se… em jogar ténis.

“Todas as pessoas que me disseram que eu deveria deixar a política [e aquilo que eu defendi nada tem a ver com política] fora do desporto motivaram-me para vencer o torneio. Acreditem que vou tentar aparecer nas vossas televisões o máximo de tempo possível”, disparou nas redes sociais.

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Osaka utilizou uma máscara diferente a cada ronda, homenageado uma vítima mortal da violência policial nos Estados Unidos.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com