Nuno Borges deixa água na boca como melhor português em 2021: os números da afirmação

Por Bola Amarela - Dezembro 19, 2021
Sara Falcão/FPT

Não teve direito ao desfecho de conto de fadas, mas Nuno Borges concluiu um 2021 que certamente nunca irá esquecer. Naquela que foi a sua primeira época completa enquanto profissional – a pandemia ‘tirou-lhe’ 2020 -, o maiato de 24 anos quebrou uma série de barreiras e pode orgulhar-se de dizer que foi o melhor português em toda a temporada. Basta olhar para a ATP Race, onde fechou como 146.º classificado, com 337 pontos, à frente de João Sousa (158.º com 302).

Ainda assim, é o vimaranense quem se mantém como número um nacional (140.º do Mundo), enquanto Pedro Sousa surge no 173.º posto. A fechar o pódio está Borges, que vai saltar para o 194.º lugar depois de se sagrar vice-campeão no Maia Open II. Um salto impressionante tendo em conta que o maiato começou o ano como número 399 (!) do ranking ATP, pelo que subiu mais de 200 posições para fixar um máximo pessoal.

O que Nuno Borges mais fez ao longo do ano foi festejar, já que celebrou umas impressionantes 94 vitórias se contabilizarmos também a variante de pares. 94 triunfos e somente 29 desaires, com o circuito Challenger a acolher a maior fatia. Em singulares acabou com um registo de 52-21 (3-1 em torneios ATP, 32-17 em Challengers e 17-3 no ITF World Tour), ao passo que em pares se apresentou com 42-8 (0-1 na Taça Davis, 33-5 em Challengers e 9-2 no ITF World Tour.

Nesse sentido, também em pares viveu um ano extraordinário, ao formar um dupla de enorme sucesso com Francisco Cabral. Não foi por acaso que conquistou seis títulos Challenger – um máximo absoluto em 2021 – em oito finais, tendo uma subida ainda mais acentuada no ranking. Começou como número 518 e acaba como 159.º.

Tudo isto numa época em que também se estreou no ATP World Tour, a furar o qualifying do Millennium Estoril Open e a vencer uma ronda, antes de vender muito cara a derrota frente a Marin Cilic na segunda eliminatória. Também se estreou na Taça Davis e apresentou uma regularidade notável nos Challengers, com um título, duas finais, cinco meias-finais e dez quartos-de-final. O que é que 2022 vai trazer?

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