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Nuno Borges: «A não ser que o Gastão troque a raquete de mão, sei o que aí vem»
Nuno Borges teve de ultrapassar um dos companheiros de seleção da Taça Davis para chegar à segunda ronda do Oeiras Open 2, ao bater Pedro Sousa. Se quiser alcançar os quartos-de-final, terá de tirar do seu caminho mais outro: Gastão Elias Não há qualquer segredo entre os dois, como o próprio maiato admite na antevisão desse duelo que se vai jogar na jornada de quinta-feira.
“A não ser que ele troque a raqueta de mão, já estou bastante ciente do que aí vem. Vai ser um encontro muito exigente, tal como foi nas outras vezes, e vou ter de dar o meu melhor. Já nos conhecemos e sabemos o que esperar”, reconhece.
Certo é que Nuno Borges está feliz pelo simples facto de ter ultrapassado o difícil duelo com Pedro Sousa, ao cabo de três partidas, até porque a história podia ter sido diferente. “O resultado explica um bocadinho o encontro. Foi muito complicado do início ao fim e passou por muitas fases. Estou muito contente por ter sido eu a sair por cima, porque podia perfeitamente ter caído para o lado dele”, admitiu.
O maiato deixou ainda elogios ao lisboeta, que está de regresso após um período longo longe dos courts devido a lesão. “O ténis do Pedro não tem nada a ver com o de nenhum dos outros jogadores e causa muitos problemas que os outros não causam, por isso o encontro foi muito mais sobre procurar soluções para as dificuldades que ele me apresentou. Quando ele está bem de fundo não vejo ninguém neste torneio, nem nos últimos que joguei, que lhe faça frente. E não estou mesmo a exagerar”, apontou.
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