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Novak Djokovic: «Não vou forçar o Stefan a ser jogador profissional»
A relação do Novak Djokovic com a comunidade francesa nem sempre foi a melhor, mas a verdade é que, nos últimos anos, o sérvio tem conseguido o apoio do público em eventos como Roland Garros e o Masters 1000 de Paris. Em entrevista à revista Le Parisien, que teve como principal foco essa mesma relação, Djokovic falou também sobre as aspirações para o Grand Slam gaulês e ainda o futuro do seu filho.
“Será que ele vai jogar ténis mais tarde? É impossível prever”. É assim que Novak Djokovic encara o futuro de Stefan Djokovic, o primeiro filho do número um do mundo com Jelena Ristic, que nasceu em outubro do ano passado. “São mais os filhos que não têm o mesmo sucesso que os seus pais do que aqueles que têm, pois há muita pressão. Eu vou explicar ao meu filho o que ele deverá esperar para que ele esteja pronto“, continuou.
Djokovic: “Assim que ele começar a andar, vai eventualmente pegar numa raquete e numa bola, isso é natural. Assim que ele começar a falar, as pessoas vão perguntar-lhe se ele quer ser jogar e tornar-se melhor do que o seu pai, mas eu não vou forçá-lo a ser jogador profissional”.
Enquanto diz que ainda se está a habituar à língua e a melhorar os seus dotes poliglotas a cada dia, Novak Djokovic confessa que tem sentido um carinho cada vez mais especial pela França. O número um do mundo recorda o primeiro torneio que disputou, há 11 anos, na cidade de Tarbes, e ainda a sua primeira edição do Open de França em juniores, tinha então 16 anos.
“Os meus sítios favoritos em Paris são a The Bois de Boulogne, o Parc Monceau na bonitas áreas da Avenida George V e os Campos Elísios. Há ainda o Montmartre, com um lado muito artístico. O Louvre também é impressionante!”, comentou o sérvio, que reside atualmente em Monte-Carlo.
A comunidade francesa tem tendência a dividir opiniões no que toca ao seu feitio, mas Nole não tem dúvidas e diz até “o sentido de humor, que é bastante sarcástico em particular“, é uma qualidade admirada pelo recente campeão de Indian Wells e Miami: “faz-me rir imenso. Também noto que os franceses são muito confiantes, especialmente em Paris”.
– Roland Garros continua a estar “no topo das prioridades” –
Com dois títulos do Masters 1000 de Paris e um ATP 250 de Metz no palmarés, há ainda um troféu, aquele troféu que nunca esteve entre as mãos de Novak Djokovic: Roland Garros. “Este é um torneio com o qual eu sonho vencer”, confessou, “os encontros que perdi contra o Nadal não foram fáceis de digerir. Mas quero aprender com isso e este é um desafio que me permite crescer e melhorar. Vai ser esta a minha mentalidade para a edição de 2015”.
Ainda com os torneios de Monte-Carlo, Roma e Madrid pela frente, o oito vezes campeão de títulos do Grand Slam afirma estar ansioso para o evento francês: “mal posso esperar. Sinto que este ano me vai correr bem, mesmo que ainda falte muito. Roland Garros continua a estar no topo da minhas prioridades, como sempre”.
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