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Nova Zelândia recusa-se a jogar a Fed Cup… por não ter jogadoras boas o suficiente
Em praticamente qualquer encontro ou qualquer competição de ténis existem jogadores ou equipas favoritas e outras de quem não se espera muito. De qualquer das formas, espera-se que todos entrem em court com a ambição de dar o melhor e, quem sabe, de sair com a vitória, pois só assim é que se disputam bons encontros. Mas esta parece não ser a forma de pensar da Federação de Ténis da Nova Zelândia.
Pelo segundo ano consecutivo, Steve Johns, CEO da Tennis New Zealand, optou por não participar na Fed Cup por achar que as jogadoras neo-zelandesas não são boas o suficiente para lutar por uma promoção ao Grupo I. A Nova Zelândia iria disputar o Grupo II da zona Ásia/Oceania, junto de países como a Indonésia, Filipinas, Singapura e Malásia.
Tal como as eliminatórias do Grupo I, em que Portugal marca presença, existe uma primeira fase de grupos antes das meias-finais e da final, que determina que equipa sobre ao Grupo I.
A Nova Zelândia tem duas jogadoras na hierarquia mundial feminina: Claudia Williams, número 1183, e Marina Erakovic, número 144 do mundo mas que já chegou a estar entre as 50 primeiras. A jogadora de 28 anos representou a sua equipa três vezes nos últimos seis anos e diz que gostaria de representar mais vezes o seu país, mas que a decisão não depende só de si.
Steve Johns espera que os esforços da Federação em promover o ténis e em cuidar dos talentos locais levem a que a Nova Zelândia possa vir a disputar a Fed Cup nos anos que estão para vir. Mas para já, não jogar é mesmo a opção.
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