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Nicolas Mahut: «Ganho mais como n.1 de pares do que como n.40 de singulares»
É desta que Nicolas Mahut descola de si o rótulo de jogador que perdeu o mais longo encontro da história da modalidade, que tem agarrado a si desde Wimbledon de 2010. O atual número um de pares não só se tornou no primeiro gaulês de sempre a terminar uma temporada convenientemente instalado na ponta do ranking como surge na 13.ª posição dos tenistas mais bem pagos de 2016.
E se no que diz respeito à primeira façanha alcançada é a imprensa francesa quem vai tirando os devidos dividendos – fala-se em “fenómeno” e “caso único” por terras gaulesas –, no que toca à questão monetária Mahut faz questão de falar por si mesmo.
“Obrigada ao ATP por ter aumentado os prémios para os vencedores dos torneios de pares”, disse o francês de 34 anos ao jornal L’Equipe. “Ganho mais como número um de pares do que como número 40 de singulares”, frisou o 39.º do ranking ATP de singulares, que surge bem atrás de Jo-Wilfried Tsonga e David Goffin.
Mahut embolsou mais de um milhão de dólares no circuito de pares (quase sempre ao lado do seu compatriota Pierre-Hugues Herbert), graças aos seis títulos conquistados esta temporada, entre eles Wimbledon e três Masters 1000, e apenas 869 846 dólares na variante de singulares, sagrando-se campeão na relva de s-Hertogenbosch, na Holanda. No total, caíram 1 991 798 dólares (1 876 235 euros) na conta do gaulês em 2016.
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