Nadal: «Rivalidade com Federer tornou-se um clássico mas é mais uma meia-final para mim»

Por José Morgado - Junho 6, 2019
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Rafael Nadal falou esta quinta-feira aos microfones do Eurosport com Alex Corretja e Antonio Arenas em jeito de antevisão da muito aguardada meia-final desta sexta-feira diante do seu eterno rival Roger Federer. O espanhol de 33 anos recém cumpridos não esconde que as coisas lhe têm corrido bem em Paris.

“As semanas têm sido positivas, desde que cheguei. No geral tem sido um torneio bom em todos os sentidos, no pessoal, no tenístico. Agora chega a fase mais complicada e espero estar bem e dar um extra”, confessou o espanhol.

E o que significa a rivalidade com Roger Federer? “Significa aquilo que é. É um companheiro que enfrentei muitas vezes. Desde que comecei a minha carreira apanhei-o. Temos lutado pelas coisas que mais nos importam e amanha é mais um episódio de uma rivalidade que se tornou num clássico. Mas não deixa de ser mais um encontro, mais uma meia-final. É especial e único mas vou jogá-lo como um encontro normal, uma meia-final difícil.”

Nadal não ficará espantado se enfrentar uma versão de Federer diferente daquela que encontrou da última vez que jogaram em terra. “É normal que ele jogue um encontro agressivo. Não vai alterar aquilo que lhe correu bem contra mim. Ela joga de forma diferente agora, evita as longas trocas de bola, antigamente não fugia delas. Eu não posso ter o mesmo esquema de que tinha há oito anos contra ele. Se ele não quiser jogar longas trocas de bola, não se joga. E se for assim tenho de me adaptar. À melhor de cinco sets tenho de encontrar um nível médio alto para lhe vencer.”

Rafa tem um plano de jogo para o encontro mas não vai revelá-lo. “Tenho uma ideia do que vou fazer mas não vou dizê-lo aqui. Levo um plano mais ou menos claro mas depois há muito que é feeling, decide-se naquele momento. Mas é mais fácil abordar um encontro quando se tem uma ideia daquilo que se vai fazer.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com