This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Nadal: «Pensava que estava preparado para chegar às rondas mais importantes»
Rafael Nadal despediu-se este domingo do Open dos Estados Unidos e com ele levou a certeza de que termina mais uma temporada sem conquistar qualquer título do Grans Slam. No final do incrível embate dos oitavos-de-final, com a grande sensação do Open dos Estados Unidos, Lucas Pouille, o maiorquino garantiu ter lutado até ao fim, mas diz não ter jogado suficientemente bem para bater um adversário que queria vencer tanto quanto ele próprio.
“Podíamos estar aqui a falar durante horas, mas o desporto é simples: ou se ganha ou se perde”, começou por dizer o número cinco mundial. “Hoje, perdi. Por vários motivos, que vou ter de melhorar. Não posso sofrer tanto com o serviço. A direita tem que ser mais sólida. Podia desculpar-me por ter estado dois meses sem jogar, mas não quero. O encontro podia ter caído para qualquer lado. Esteve perto de cair para o meu lado, mas cometi alguns erros e vou para Maiorca”.
Ter passado as três rondas anteriores de forma tranquila fez Nadal acreditar que podia chegar muito longe em Nova Iorque. “Sentia-me bem, preparado. E a realidade é que joguei contra um adversário que eu podia vencer. Estou triste, não vou satisfeito. Acreditava que estava preparado para dar mais e chegar às rondas realmente importantes”.
[Pouille] tem potencial para estar no top-5
Uma derrota cujos motivos não são físicos nem mentais, garante. “Não joguei mal, mas o Pouille jogou melhor”, admitiu o campeão de 14 título dos Grand Slam, que diz não ter dúvidas de que o gaulês de 22 anos, 25.º ATP, “tem potencial para estar no top-5”.
“Quando se tem 4-3, 30-0, no serviço, não é questão de experiência mas sim de jogar um pouco melhor do que fiz. Houve momentos em que cometi erros de sobra, tenho que melhorar tenisticamente. Lutei em todos os pontos, dei tudo o que tinha. Quando se dá tudo o que se tem a mais não é obrigado, mas tenho de melhorar algumas coisas”, reiterou.
Mesmo tendo deixado para trás a possibilidade de terminar o ano com um título do Grand Slam conquistado, o que também se verificou na época transacta, Nadal pode ascender até à terceira posição do ranking. Assegurou já a subida à quarta posição, depois da eliminação precoce de Milos Raonic, e pode ultrapassar também Stan Wawrinka, que defende a meia-final em Flushing Meadows.
- Categorias:
- Grand Slams
- US Open