This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Nadal explica o que vai fazer se perceber que não consegue ser competitivo no regresso
Rafael Nadal deu mais uma longa entrevista para falar sobre o que vem aí na sua carreira. Ou o que poderá vir, na verdade. É que o espanhol não consegue ter certezas, embora mostre ter uma crença forte sobre o que se irá passar durante a próxima temporada, como explicou ao AS.
ÚLTIMO ANO EM 2024?
Acho que vai ser o meu último ano. Estou bastante convencido. Embora, ao mesmo tempo, nesta altura, não saiba. O que pode acontecer? Se de repente as coisas funcionarem muito bem e fisicamente estiver bem, a cabeça normalmente funciona. Se me sentir competitivo e desfrutar do que faço, por que vou meter uma limitação? Não posso dizer a cem por cento. Se acredito que vai ser o meu último ano? Sim, acho que sim. Se vai ser a 100 por cento? Não posso garantir isso porque pode sempre acontecer alguma coisa. Se tiver de apostar, diria que é o meu último ano.
Leia também:
- — Nadal ainda não enviou mensagem a Djokovic pelo 24.º Grand Slam e explica porquê
- — Nadal: «Em termos estatísticos, Djokovic é o melhor de sempre»
- — Tsitsipas partilha a sua visão sobre quem é o melhor tenista de sempre
FICA TRISTE SE COMPETIR SEM SENTIR QUE PODE GANHAR?
Não, de todo. Já assumi isso, é o que há. Neste momento não penso nisso, só em colocar-me numa situação de poder treinar e chegar a um nível competitivo para jogar no circuito. É a minha ambição atualmente. Este é o primeiro objetivo, ser competitivo. Depois nunca se sabe. Se sentir que só vou para o court para ser minimamente competitivo, para não ser um desastre, então não vou jogar muito. Vou estar nos poucos torneios de que me quiser despedir. Outra coisa é se me sentir com força e competitivo para ambicionar a feitos que me entusiasmem e aí o planeamento será outro. Mas agora não dá para saber. Tenho as minhas opções em aberto e depende de como me sentir. Também existe a hipótese de não recuperar e não voltar a jogar. Espero que não seja assim, mas tenho de ser realista.
ELOGIOS A ALCARAZ
Já surpreende pouco o que o Carlos pode fazer. Foi número um do Mundo até há bem pouco tempo. E embora seja muito jovem, o único adversário que vejo é Djokovic. Está um nível acima dos outros. A minha sensação de fora do circuito é que, quando joga, os encontros dependem dele 90% das vezes. Nesse sentido, não me surpreende o que aconteceu em Wimbledon e isso mostra o quão bom é. É uma notícia fantástica para o desporto e para o ténis ter alguém como ele.
- Categorias:
- ATP World Tour
- Rafael Nadal