This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Murray e o número 1: «Isso é assumir que o Novak não vai ganhar nenhum encontro»
Andy Murray conquistou este domingo o torneio de Xangai, terminando o Asian Swing em grande estilo, mas o assunto que tomou conta das múltiplas conversas que teve com os jornalistas assim que pousou a taça pontiaguda a que já tomara o peso em duas ocasiões (2010 e 2011) foi o incontornável tema de posto de número um mundial.
Agora a 915 pontos (reais) da liderança do ranking mundial, a hipótese de terminar o ano no lugar que é ocupado por Novak Djokovic torna-se ainda mais possível. Ainda assim, Murray prefere não ir em grandes histerias, relembrando que este era um cenário inconcebível para si no início do ano.
“O meu objetivo não era acabar o ano como número um do mundo”, disse o escocês à Sky Sports logo após o embate. “Joguei muito bem nos últimos meses, mas no início do ano o Novak venceu Doha, o Open da Austrália, Indian Wells, Miami, Roland Garros, Madrid e fez final em Roma, portanto o meu objetivo nunca foi ser número um este ano”, reiterou Murray, revelando-se consciente da capacidade de luta do seu rival direto.
“Isso é assumir que o Novak não vai ganhar nenhum encontro, e ele vai. Ele é o melhor jogador do mundo, ele vai vencer encontros em todos os torneios em que entre. Ele não perdia um encontro em piso rápido coberto há muito tempo. Vai ser muito difícil de conseguir [o número um]”.
Difícil não é impossível, mas se não for este ano, há sempre o próximo. “Obviamente que no próximo ano vou ter essa oportunidade – 900 pontos não parece assim tão custoso. Não joguei em Fevereiro deste ano [por causa de uma lesão no pulso] e também não joguei bem em Indian Wells e em Miami, por isso não tenho muitos pontos a defender”.
Os próximos dias de Murray vão ser dedicados ao descanso, antes de rumar a Viena, na Áustria, onde pode aproveitar para amealhar alguns importantes pontos (Djokovic não disputa qualquer torneio) e chegar-se ainda mais ao número um mundial. “Não vou com essa intenção”, alerta. “Vou para ganhar. Disputei o torneio uma vez, joguei bem e gostei muito.”
- Categorias:
- Sem categoria