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Murray insiste: «Acabar às 4 da manhã não faz sentido nenhum»
Andy Murray, ex-líder mundial, foi derrotado este sábado na terceira ronda do Australian Open diante de Roberto Bautista Agut e voltou a falar no final do encontro da insólita hora a que terminou o seu encontro da segunda eliminatória, acabado já depois das 4 da manhã, e que naturalmente não lhe permitiu recuperar como gostaria para o encontro seguinte.
“É claro que os encontros anteriores condicionaram a minha prestação hoje. Não posso quantificar o impacto, mas afetaram. Na quinta-feira saí daqui às 5 da manhã, dormi das 6 às 9 e tive de voltar aqui para tratar de umas bolhas que tinha. Depois ainda dormi durante a tarde, mas não suficiente. Treinei 15 minutos, fiz banho de gelo mas não me sentia bem. As pernas nem estavam más, mas foi difícil fazer a flexão para o serviço e doía-me bastante a parte debaixo das costas. Já falámos sobre a questão do horário: acabar um encontro às 4 da manhã não faz sentido”, confessou em declarações após ser eliminado.
Murray tem uma solução para este problema das sessões noturnas intermináveis: “Colocar apenas dois encontros na sessão diurna, como já se faz no US Open. E começa as sessões noturnas mais cedo, talvez às 18h ou 18h30. Já dá uma folga maior…”
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