Murray: «Estou a tentar não ficar demasiado desiludido por não render o que queria»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 9, 2022
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Andy Murray simplesmente não desiste e não deixa de lutar. Aos 34 anos, é o número 88 do ranking ATP – bem longe da liderança que outrora ocupou… -, e nem mesmo as operações que teve de fazer às ancas o deitaram por terra. No entanto, o britânico não esconde que é duro lidar com a frustração de não apresentar o nível de outros tempos.

“Estou a tentar não ficar demasiado desiludido por não render o que queria, a tentar aceitar a situação em que estou agora. Tenho a oportunidade de chegar às 700 vitórias como profissional e será muito gratificante atingir essa marca”, apontou o britânico, que soma 699 triunfos nesta altura.

Murray aponta, no entanto, que já teve vários momentos positivos nos últimos tempos, por mais duros que estes meses tenham sido. “Desde que voltei da operação ganhei a adversários como Zverev, Berrettini, Norrie ou Alcaraz. Todos eles estão entre os 30 melhores do Mundo e acho que ganhei a 12 ou 13. Não tive a consistência suficiente no meu jogo e sei disso, mas tive momentos em que joguei muito bem. Estes últimos oito meses foram muito duros”, confessou, feliz por finalmente estar fisicamente bem.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt