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Miguel Leal: «Tinha 0,1% de esperanças de ser escolhido» mas é um dos juízes do Rio'2016
Miguel Leal é um dos três juízes portugueses presentes na competição de ténis dos Jogos Olímpicos, com Mariana Alves e Carlos Ramos a completarem o lote. Tinha “0,1% de esperanças” de ser escolhido para viajar até ao Rio de Janeiro, mas recebeu a notícia e aos 32 anos concretizou um dos maiores sonhos da sua vida profissional.
“Sou viciado em desporto, sempre acompanhei os Jogos e participar nisto… não era um objetivo, era um sonho. Estava em casa, no sofá, tranquilo. Li o mail a informar-me disto e liguei ao meu pai, a pessoa a quem devo tudo. Francisco Ribeiro, antigo jornalista (risos). Sempre me ensinou a lidar bem com os media”, confessou em entrevista ao ‘Mais Futebol’.
Com experiência em vários torneios dos circuitos profissionais ATP e WTA, Leal já arbitrou tanto encontros da Taça Davis, a maior competição por equipas, como embates de dois torneios do Grand Slam: Roland Garros e Wimbledon. Mas, desta feita, nos Jogos Olímpicos, o árbitro português foi juiz de linha no duelo que ditou a eliminação do sérvio Novak Djokovic, número um mundial, diante do argentino Juan Martin del Potro.
“Estão 126 juízes no torneio. 64 são brasileiros e 62 são estrangeiros. Estas escolhas saem de um universo de 797 árbitros”, referiu Miguel Leal, que deu início à sua carreira em 2007, lembrando que começou a jogar ténis com quatro anos… “a sério” apenas entre os oito e os 16.
“Fui apanha bolas vários anos, passei para juiz de linha e cheguei a árbitro em 2007”, recordou o juiz, que chegou a fazer parte do ‘Projeto Ano 2000’. “O nosso grupo tinha o Fred Gil, o Rui Machado e o Leonardo Tavares, por exemplo. Joguei muitas vezes com eles e depois tive de os arbitrar. É engraçado. Especialmente na Taça Davis”, rematou.
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