Lembra-se de Marcus Willis? Foi herói nacional em Wimbledon e quer lá voltar já… em 2023

Por Nuno Chaves - Dezembro 4, 2022

Marcus Willis viveu uma das melhores histórias dos últimos anos ao chegar, fora do top 700, à segunda ronda de Wimbledon, em 2016, onde só perdeu para Roger Federer.

Foi um autêntico conto de fadas que terminou depressa e, desde aí, o britânico desapareceu por completo da ribalta, ainda assim, parece que Willis quer voltar ao estrelato.

Aos 32 anos, Willis revelou o sonho de jogar novamente Wimbledon – e não só -, sendo que o seu plano passa pela variante de pares. Ele revelou tudo ao Tennis 365.

SONHO EM VOLTAR A JOGAR WIMBLEDON

Jogar em Wimbledon é o que sempre sonhei fazer desde que era criança. Se conseguir voltar e ganhar alguns encontros, então será um novo sonho cumprido para mim. Também adorava disputar mais torneios, outros Grand Slams, especialmente o US Open mas também outros Majors. Só pude jogar em juniores, por isso, agora quero jogar um quadro principal. Dei dois anos de prazo para jogar em Wimbledon e estes torneios e creio que 2023 pode ser o ano.

PARES SÃO A ESTRATÉGIA

Comecei esta aventura no verão passado e coloquei o objetivo de estar entre os 500 melhores do mundo de pares em um ano. Propus para julho de 2023 mas a realidade é que já cheguei a essa posição (está no 451.º lugar). Agora estou na fase de reavaliar os meus objetivos e a minha preparação. O meu desejo é começar a jogar Challengers em março ou abril e então colocar-me entre os 250 primeiros do ranking. Vejo outros jogadores britânicos como o Henry Patten e o Julian Cash, que estão agora a 85 do ranking, jogadores que há um ano estavam a jogar o tipo de torneios que eu jogo agora.

NOVA ESPERANÇA NOS PARES

Os pares sempre foram o meu forte. Mesmo com 32 anos, continuo a ser competitivo contra muitos jogadores quando participei em torneios de exibição, por isso, fiquei animado ao provar isso e quero ver até onde posso escalar nos rankings. Nunca quis deixar o ténis profissional de maneira definitiva.T

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.