Kyrgios: «Uma grande parte de mim quer que o US Open acabe para eu ir para casa»

Por José Morgado - Agosto 28, 2022

Nick Kyrgios, um dos nomes a ter em conta para o US Open depois de um verão de grande qualidade — o melhor da sua carreira (final em Wimbledon, título em Washington, meias-finais em Halle e Estugarda e ‘quartos’ em Montreal) –, voltou a confessar-se este domingo muito cansado e com vontade de voltar para casa após muitos meses longe do seu país, a Austrália.

“Tem sido duro. Vem aí um último esforço. Uma grande parte de mim quer que o US Open acabe para eu poder ir para casa. Para mim, este torneio será sempre uma ‘vitória’. Se for ganhando, é mais dinheiro e mais um grande resultado. Se perder, volto para casa”, confessou o australiano, que vai jogar na primeira ronda contra o seu melhor amigo e parceiro de pares, Thanasi Kokkinakis.

A primeira ronda de Kyrgios e Kokkinakis está agendada para a sessão noturna de segunda-feira, depois do duelo entre Serena Williams e Danka Kovinic.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt